Você sabe que ele está chegando quando:
1) Começa o horário de verão.
2) A mulherada começa a correr desesperada pra academia.
3) Você chega podre de bêbado em casa, não consegue encontrar nenhum lugar fresco o suficiente pra dormir, tem a brilhante idéia de ir pra rede da varanda e acorda com a perna tão cheia de picada de mosquito que dá pra ler "idiota" em braille.
Não necessariamente nessa ordem, é claro...
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5.11.07
24.10.07
Jabazinho De Leve
Agosto de 2007. Início de mais um período na Escola de Comunicação da UFRJ.
De um lado 100 calouros burros - porque todo mundo sabe que calouro, enquanto calouro, é tudo burro. Do outro lado, sabe lá quantos veteranos, com sabe lá que intenções, se divertindo às custas da burrice da calourada. Voltando pro primeiro lado, por incrível que pareça, os calouros se divertem também. Ou talvez nem seja tão incrível assim, basta lembrar da parte da burrice.
Caracterizado o cenário, juntam-se ingredientes tais como uma câmera de vídeo, algumas fitas, e editores que incluem três do (ex?) integrantes deste blog que você agora lê. Toma-se o cuidado de não se deixar de ver ou ouvir nada que possa ser relevante durante toda a famigerada Semana de Calouros. Do massacre da tinta à derradeira prova da gincana (que por sinal ainda hoje me desperta os sentimentos mais primitivos, com o perdão da paráfrase subvertida), sem esquecer de passar pelas já tradicionais eleições e muito menos pelas declarações controversas, tudo foi registrado.
E é desses registros que nasce a megaprodução de codinome "DVD dos Calouros", com o título definitivo a ser divulgado em breve, juntamente com a data da primeira exibição pública. Uma realização de Alexandre Leite (edição), Alina Teldeschi (filmagens e edição), Lucas Canavarro (filmagens e edição), Raphael Pavan (idem) e Thiago Risi (pitacos) que promete revolucionar a indústria cinematográfica, contendo imagens que revelaram atores globais e destruíram reputações. Muito mais que uma mera documentação de uma série de eventos, o filme prima por ser uma análise profunda da psique humana, sem entretanto tentar sê-la. Descubra até onde as pessoas estão dispostas a ir, até que ponto pretendem expôr suas intimidades. E a troco de quê, principalmente.
Em breve, apenas em DVD.
De um lado 100 calouros burros - porque todo mundo sabe que calouro, enquanto calouro, é tudo burro. Do outro lado, sabe lá quantos veteranos, com sabe lá que intenções, se divertindo às custas da burrice da calourada. Voltando pro primeiro lado, por incrível que pareça, os calouros se divertem também. Ou talvez nem seja tão incrível assim, basta lembrar da parte da burrice.
Caracterizado o cenário, juntam-se ingredientes tais como uma câmera de vídeo, algumas fitas, e editores que incluem três do (ex?) integrantes deste blog que você agora lê. Toma-se o cuidado de não se deixar de ver ou ouvir nada que possa ser relevante durante toda a famigerada Semana de Calouros. Do massacre da tinta à derradeira prova da gincana (que por sinal ainda hoje me desperta os sentimentos mais primitivos, com o perdão da paráfrase subvertida), sem esquecer de passar pelas já tradicionais eleições e muito menos pelas declarações controversas, tudo foi registrado.
E é desses registros que nasce a megaprodução de codinome "DVD dos Calouros", com o título definitivo a ser divulgado em breve, juntamente com a data da primeira exibição pública. Uma realização de Alexandre Leite (edição), Alina Teldeschi (filmagens e edição), Lucas Canavarro (filmagens e edição), Raphael Pavan (idem) e Thiago Risi (pitacos) que promete revolucionar a indústria cinematográfica, contendo imagens que revelaram atores globais e destruíram reputações. Muito mais que uma mera documentação de uma série de eventos, o filme prima por ser uma análise profunda da psique humana, sem entretanto tentar sê-la. Descubra até onde as pessoas estão dispostas a ir, até que ponto pretendem expôr suas intimidades. E a troco de quê, principalmente.
Em breve, apenas em DVD.
E que a fama não tarde, porque essa merda deu trabalho!
23.10.07
Notícias do fim de semana
Traficante dono da maior favela do mundo é preso esperando a namoradinha no aeroporto.
O cara é burro, babaca ou trouxa demais? É porque a mídia é babaquinha ou eu que dormi, mas acho que não apareceu a cara da mulher em nenhum veículo. Será que valia tanto a pena arriscar a liberdade por causa de uma cachorra dessas? Ah não, vai dizer agora que mulher de bandido é finíssima, de linhagem pura, sangue azul e modos e finesse de deixar a rainha da Inglaterra no chão?
Sacanagem ele estar em Fortaleza, podia ter sido preso em Salvador... cadê o Baiano? cadê o Baiano?
Lateral-esquerdo do Botafogo dá carrinho violento e quebra o pé? Bem-feito seu 06!
Vou terminar com uma indagação:
Qual a semelhança entre quem é emo e quem tem hemorróida?
Ambos choram com qualquer merda!
Thiago Risi
O cara é burro, babaca ou trouxa demais? É porque a mídia é babaquinha ou eu que dormi, mas acho que não apareceu a cara da mulher em nenhum veículo. Será que valia tanto a pena arriscar a liberdade por causa de uma cachorra dessas? Ah não, vai dizer agora que mulher de bandido é finíssima, de linhagem pura, sangue azul e modos e finesse de deixar a rainha da Inglaterra no chão?
Sacanagem ele estar em Fortaleza, podia ter sido preso em Salvador... cadê o Baiano? cadê o Baiano?
Lateral-esquerdo do Botafogo dá carrinho violento e quebra o pé? Bem-feito seu 06!
Vou terminar com uma indagação:
Qual a semelhança entre quem é emo e quem tem hemorróida?
Ambos choram com qualquer merda!
Thiago Risi
20.10.07
Escritório do Capeta
Já dizia a sua avó, assim como a avó dela já lhe havia dito: "Cabeça vazia é oficina do diabo". A frase é velha pra cacete, mas, deixando de lado o vocabulário pra lá de obsoleto (convenhamos, hoje em dia quem tem oficina é borracheiro, e quem acredita no diabo é crente), ainda hoje não há nada mais certo nem universal. A falta do que fazer, e por que não dizer do que pensar, volta e meia produz resultados notáveis. Basta um indivíduo ter um pouco de tempo sobrando, e pronto... Lá vai mais um tentar entrar para a história, custe o que custar.
Índios queimados e trepadas na praia à parte, há de se convir que hoje em dia o preço a se pagar para virar a "sensação do momento" é bem menor que há poucas décadas. Ninguém mais precisa ir a nenhuma espécie de Show de Calouros do Raul Gil (e se deparar com bizarrices como a Elke Maravilha) para conseguir seus quinze minutinhos de fama. Desnecessário dizer que os méritos - ou a culpa, dependendo do ponto de vista - vão quase que exclusivamente para a Internet.
Me dando a liberdade de me restringir ao meu mundinho de classe econômica privilegiada, qualquer um tem um computador com acesso à internet hoje em dia. Muito mais que um simples templo dos desocupados, a Web deu a faca e o queijo para quem quisesse ocupar o tempo, seja esse tempo o próprio ou o alheio... Mesmo que com atividades de utilidade duvidosa, como um um vídeo no YouTube, uma comunidade inútil no Orkut ou um blog.
Se essas preciosidades são fruto do puro ócio ou se são uma genuína manifestação da influência do Coisa-Ruim sobre cabeças vazias, eu cago baldes. O que realmente importa é que mais uma vez eu fui inspirado por algo totalmente inútil, e voltarei a despejar minhas idéias insanas por aqui.
Isso mesmo, voltei. Dessa vez pra valer. Maior, mais longo e mais grosso (ou grosseiro, aí vai da preferência de cada um) do que antes. Se tudo der certo, juro que dessa vez o blog fica até engraçado. Se não der, sempre dá pra colocar umas fotos de mulher pelada. Aí garanto que pelo menos gozadinho ele fica.
Índios queimados e trepadas na praia à parte, há de se convir que hoje em dia o preço a se pagar para virar a "sensação do momento" é bem menor que há poucas décadas. Ninguém mais precisa ir a nenhuma espécie de Show de Calouros do Raul Gil (e se deparar com bizarrices como a Elke Maravilha) para conseguir seus quinze minutinhos de fama. Desnecessário dizer que os méritos - ou a culpa, dependendo do ponto de vista - vão quase que exclusivamente para a Internet.
Me dando a liberdade de me restringir ao meu mundinho de classe econômica privilegiada, qualquer um tem um computador com acesso à internet hoje em dia. Muito mais que um simples templo dos desocupados, a Web deu a faca e o queijo para quem quisesse ocupar o tempo, seja esse tempo o próprio ou o alheio... Mesmo que com atividades de utilidade duvidosa, como um um vídeo no YouTube, uma comunidade inútil no Orkut ou um blog.
Se essas preciosidades são fruto do puro ócio ou se são uma genuína manifestação da influência do Coisa-Ruim sobre cabeças vazias, eu cago baldes. O que realmente importa é que mais uma vez eu fui inspirado por algo totalmente inútil, e voltarei a despejar minhas idéias insanas por aqui.
Isso mesmo, voltei. Dessa vez pra valer. Maior, mais longo e mais grosso (ou grosseiro, aí vai da preferência de cada um) do que antes. Se tudo der certo, juro que dessa vez o blog fica até engraçado. Se não der, sempre dá pra colocar umas fotos de mulher pelada. Aí garanto que pelo menos gozadinho ele fica.
10.7.07
Porcelana chinesa?
Internet é responsabilizada por gravidez de jovens chinesas.
Enquanto isso, na casa de uns e outros, a internet é a maior responsável pela gravidez de azulejos, se é que você me entende.
Enquanto isso, na casa de uns e outros, a internet é a maior responsável pela gravidez de azulejos, se é que você me entende.
1.7.07
Só pra constar
Reformei essa merda, em termos visuais e conceituais. Agora vou focar mais em postagens curtas, vou botar aqui tudo o que me der na telha. Tudo o que eu achar interessante ou digno de algum comentário vem pra cá, devidamente categorizado ali do lado como alguém já deve ter reparado. Desde videozinho no Youtube até alguma coisa idiota que tenha acontecido na rua.
A esperançaé que isso me anime o suficiente pra eu voltar a escrever as viagens de sempre. Se não der, azar, tenho tempo de sobra pra gastar com isso mesmo...
3.6.07
Lá e de volta outra vez
Não que eu tenha demorado quase vinte anos pra perceber, muitíssimo pelo contrário. Aliás, eu sempre soube. Sempre soube, mas ainda hoje me surpreende a maneira como qualquer coisa, independente de quão trabalhosa ou de quanto tempo tome, se torna mais atraente do que de costume quando temos outra coisa pra fazer. Se existir qualquer outra coisa que deva ser feita, então, nem se fala... A preguiça fica pequena diante do terror do prazo e da obrigação, e a merda tá feita: ressuscitei o blog.
O próximo passo é arrumar alguma coisa interessante pra falar, numa tentativa - frustrada - de me enganar e me fazer pensar que isso aqui não é só mais um fruto do famoso e sempre presente tédio dominical. Aí é que são elas. Se eu não fosse tão preguiçoso, com certeza seria mais fácil. As últimas semanas foram recheadas de eventos que, questionabilidade de relevância à parte, pelo menos me davam a chance de dizer alguma coisa. Veio o Papa, veio o milésimo gol (não confundir com o Gol Mil), veio esse outono desgraçado com cara de inverno, só não veio o saco de escrever alguma coisa.
Culpa minha, admito. Me deixei convencer de que o blog tinha que voltar, e aí entrou a velha questão de pensar nisso como uma tarefa a ser cumprida, a preguiça passou a agir de maneira direta e vim empurrando com a barriga até hoje. "Por que hoje?" Simplesmente porque apareceu algo maior, mais importante e, acima de tudo, mais trabalhoso pra fazer. Depois de sabe lá quantos meses sem nem olhar o blog, escrevi dois textos pra cá sem nem sentir. E mais esse aqui, que deu um pouquinho de trabalho, mas a parte ingênua de mim se recusou a postar os outros sem fazer uma pequena introdução prometendo escrever regularmente. Como se alguém fosse acreditar...
E o algo maior, mais importante e mais trabalhoso? Quem viver verá, lerá e (aqui é a parte onde eu entrego a paçoca) ouvirá. Tá bom ou quer mais? Se você ainda não entendeu, nem se esforça.
Contente-se em esperar, em vão não há de ser.
O próximo passo é arrumar alguma coisa interessante pra falar, numa tentativa - frustrada - de me enganar e me fazer pensar que isso aqui não é só mais um fruto do famoso e sempre presente tédio dominical. Aí é que são elas. Se eu não fosse tão preguiçoso, com certeza seria mais fácil. As últimas semanas foram recheadas de eventos que, questionabilidade de relevância à parte, pelo menos me davam a chance de dizer alguma coisa. Veio o Papa, veio o milésimo gol (não confundir com o Gol Mil), veio esse outono desgraçado com cara de inverno, só não veio o saco de escrever alguma coisa.
Culpa minha, admito. Me deixei convencer de que o blog tinha que voltar, e aí entrou a velha questão de pensar nisso como uma tarefa a ser cumprida, a preguiça passou a agir de maneira direta e vim empurrando com a barriga até hoje. "Por que hoje?" Simplesmente porque apareceu algo maior, mais importante e, acima de tudo, mais trabalhoso pra fazer. Depois de sabe lá quantos meses sem nem olhar o blog, escrevi dois textos pra cá sem nem sentir. E mais esse aqui, que deu um pouquinho de trabalho, mas a parte ingênua de mim se recusou a postar os outros sem fazer uma pequena introdução prometendo escrever regularmente. Como se alguém fosse acreditar...
E o algo maior, mais importante e mais trabalhoso? Quem viver verá, lerá e (aqui é a parte onde eu entrego a paçoca) ouvirá. Tá bom ou quer mais? Se você ainda não entendeu, nem se esforça.
Contente-se em esperar, em vão não há de ser.
25.10.06
Dispensando apresentações
Thiago Risi. Risi. Easy.
Assim começa meu post, uma breve apresentação.
Tão breve que vc nem vai conseguir saber como vim parar aqui.
Pra que te interessa? O importante é ler as besteiras daqui e rir.
Ou chorar. Ou refletir. Ou se emocionar. Ou se solidarizar.
Nossa, quantos infinitivos. E esse meu post parece infinito, não acaba nunca.
"Qual o fim do infinito? Para mim, é o início." - Eça de Queiroz
Assim começa meu post, uma breve apresentação.
Tão breve que vc nem vai conseguir saber como vim parar aqui.
Pra que te interessa? O importante é ler as besteiras daqui e rir.
Ou chorar. Ou refletir. Ou se emocionar. Ou se solidarizar.
Nossa, quantos infinitivos. E esse meu post parece infinito, não acaba nunca.
"Qual o fim do infinito? Para mim, é o início." - Eça de Queiroz
19.10.06
Just Copy It
Nada se perde, nada se cria, tudo se
Só não sei como conseguiram deixar ele tão feio de lá pra cá.
13.10.06
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